Os olhos da revolução

Há um parto eminente nos meus sonhos

Uma placenta a romper os meus sentidos

As águas rebentam nos meus olhos

Nascem escorreitos os filhos bem paridos

Há um choro alegre na palavra liberdade

Uma criança que não conhece crueldade

Há um Abril feito de cravos envaidecidos

Um punho orgulhoso ergue-se da mão

Uma esperança nata, chamada revolução

Fana
Enviado por Fana em 17/04/2010
Código do texto: T2201998
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.