Morro II

E tudo nem brilha

A esperança

trilha

meu lar

assegurar

A chuva fina

Alucina

Desespero

Morro que cai

Como

minhas lágrimas

molhado

salgado

amargo

difícil

de entender

Meu morro

Escondeu bem

a rocha

Mas a água quer mostrá-la

Rosas vermelhas

Despedida

Meu abraço aos meus filhos

Que choram o lar

Não há lugar pra ficar

É o Rio de Abril

Qual a destinação do imposto

Onde está a alegria em meu rosto

Indoutos poderes

Técnicos deveres

Em dar-lhes recompostos

Lugares

Longe do lixo

Da vergonha e da dor

Que a chuva brindou

Mas a água é amiga

Só não reparte sua ida

Com omissos cuidados

De quem tem posse

Do imposto

Impostor de atitudes

Que ao pobre ilude

E ao rico

Translude

Quem viu cair o chopam em frente ao mar?

(Jaime Lerner

nos altos das glórias

perguntou aos Seus Hans sem demora

vamos a água cuidar?

construirei lagos de peixes lazer

fará bem para o povo em ver

que a chuva cuidada é nossa amiga!!!

Porque não trouxeram a esperiencia de lá?)