Flores e tanques de guerra
Tantos copos sobre a mesa.
Tantos corpos pelo chão
No discurso suicida
Que falava de união.
Inimigos aliados
Ao comando da razão,
Feito pássaros que voam
Sem saber a direção.
Flores e tanques de guerra
Espalhados pelo ar.
Na incerteza da partida
Há vontade de ficar.
Esse medo que consome
Tantas léguas pelo mar
É o instinto sub humano
Ensinando a lutar.
Participação – Valdemir de Deus e Paulo Pinho
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