Lua muda
Eu bem que podia escrever
das rimas que cismas
eu fazer te cantar
ou da fria noite debaixo do quente edredon
na praia do Leblon
naquela noite
em seu esperado luar
mas o céu brigou contigo
desviou tua lua
me encontrou mente nua
das palavbras queridas
que quiseste enfim escutar
e o sol abriu com toda a violência
não quer saber
se estivemos
a noite toda morremos, vendemos, sofremos
aguardando o féu luar
Essa canção é muda, absurda
não há homenageada em tela
não há morte na favela
só parece estática
ao céu prostar
à esperar teu retornar
Não comente meu louco intento
Sou menino chato rabujento
Guardo o dia amor
Silencio o vento
Que separou nosso belo amar
E não espalhará mais cinzas sobre o mar
da bandeira azul, amarela, verde e ar