*A FÚRIA DO PROGRESSO
Nasci sem mácula como um embrião
No verdor das matas apenas inculto
Seres irracionais em vasta adubação
Fertilizaram-me fieis sem insulto
Habita o homem qual lenda viva
De olhar voraz e pouca afeição
Moldaram-me como eterna cativa
Nasci sem mácula como embrião
Cai a lágrima da chuva sobre o ar
Arrasta do solo com regalo inútil
Pobre de mim oceano a confiscar
Tragando sem digerir sobra fútil
Fenece o corpo o gene perpetua
Nova geração, o mesmo patamar
O passo avança a mente não recua
Cai a lágrima da chuva sobre o ar
Pobre de mim um planeta finito
Que a mão impetuosa alienada
Cava no alicerce do solo aflito
A selva de concreto desvirtuada
De mãos atadas com olhar fito
Desequilibram-me sob o granito
No ecossistema um povo aflito
Pobre de mim um planeta finito
sonianogueira
Nasci sem mácula como um embrião
No verdor das matas apenas inculto
Seres irracionais em vasta adubação
Fertilizaram-me fieis sem insulto
Habita o homem qual lenda viva
De olhar voraz e pouca afeição
Moldaram-me como eterna cativa
Nasci sem mácula como embrião
Cai a lágrima da chuva sobre o ar
Arrasta do solo com regalo inútil
Pobre de mim oceano a confiscar
Tragando sem digerir sobra fútil
Fenece o corpo o gene perpetua
Nova geração, o mesmo patamar
O passo avança a mente não recua
Cai a lágrima da chuva sobre o ar
Pobre de mim um planeta finito
Que a mão impetuosa alienada
Cava no alicerce do solo aflito
A selva de concreto desvirtuada
De mãos atadas com olhar fito
Desequilibram-me sob o granito
No ecossistema um povo aflito
Pobre de mim um planeta finito
sonianogueira