CRICIÚMA

No Brasil colonial,

O Rei de Portugal.

Proibiu a imigração,

De povos de outra nação.

Imigrar ao Brasil, que agonia,

Só povo das freguesias.

Que aumentara o capital,

Do reino de Portugal.

Mas com o Brasil independente,

O governo mandou certamente.

Imigrantes europeus recrutar,

Por todo e qualquer lugar.

Com o incentivo à moradia,

E alimentação farta todo dia.

Foi que o italiano ao chegar,

Parou para este chão desbravar.

Depois do Rio de Janeiro,

Vieram ao Sul colonizar.

E as terras que percorreram:

Foi Desterro,

Imbituba,

E o Vale Araranguá.

Usando velhas picadas,

Abrindo novos caminhos.

Pararam pra descansar,

E fundaram este lugar.

Era 06 de janeiro de 1880, somente,

Quando os 1os italianos,

Já quase independentes.

As margens de um riacho,

Começaram a desmatar.

Com as madeiras arrancadas,

As tábuas eram talhadas.

Faziam casas modestas,

Tudo pra eles era festa.

Na vila que começava,

Uma igreja foi fundada.

Entre amigos e irmãos,

Todos eles eram cristãos.

Vida fácil, aqui? Não!

A terra prometida era ilusão.

Trabalho, muito trabalho, então!

Teve inicio tua colonização.