Minha Terra

Da minha Terra, as riquezas se foram,

embaralhadas no lastro da história

onde se prendem com sangue, dor e cobiça.

O que ficou, entre relevos de cristas maciças,

(violados totens silentes sagrados da natureza),

foram as gentes. As gentes e os poetas.

Foi Marília, foi Dirceu. Alphonsus de Guimaraens.

As gentes miscigenadas que edificam o futuro

velando o germe do passado, pisado de presente.

Maná de poesia: chão pisado por índio, rei e escravo,

padres levando imagens em prece, por gentes indomáveis:

a minha terra, minha parte imortal de Brasil!

Angela Togeiro

Belo Horizonte – MG

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7º LUGAR

CONCURSO DE POEMAS

TEMA: O CHÃO DE NOSSA TERRA

Promovido pela Curadoria de Literatura do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana 2009, distruibuído e integrante da antologia publicada.