Pindorama, Pátria amada
Rufem os tambores..
Grita civilização em prol dos teus amores.
Onde foi achado um povo hostil.
Derrama Pindorama
Derrama o teu brilho nesse céu anil
Os índios catequizados
Ensinados explorados
Deixaram seu pensamento ser vencido por um momento
Força que se repôs, no entanto.
Índios passivos? Nem tanto.
Da África uma árdua dor
Negros tirados de sua terra, cultivada outrora com amor.
Sem compaixão para cá vieram
Esmagados em navios negreiros
Nem sequer culpa tiveram...
Do Europeu a colonização
Um língua, uma nação.
Uma identidade talvez
Ficando isso a critério do freguês.
Arde Brasil
Suas cores diversas de um povo gentil
Suas várias mazelas de uma realidade hostil
Arde Pindorama
Rufem esses tambores misturados
Com gritos de um povo maltratado
De um povo que clama
Guerreia pátria amada
Em busca de identidade
Que outrora roubada
Transforma-se em nada