Sofreguidão
Contra tudo e contra todos
Conto com minha força, meu esforço
Não há luz no fim do calabouço
De onde gemem uns poucos
Minha coragem cessa na força bruta
Por medo de ir parar na gruta
Luta, minha alma, enquanto o corpo arde
Emendo meu grito, ora covarde
Não quero fumaça, nem cachaça
Quero paz, orgulho e raça
Torturamos nossa história
Banhando-a de sangue e inglória