O poeta deve e pode...
O amor que não se multiplica
Ou na riqueza só se estratifica
É de valor duvidoso e se esvai
Falo daquele amor que constrói
Para ficar apenas só a dois...
Sem a tecnologia apurada depois
Pelo verdadeiro poeta que apôs
Na garra dos versos a contrapor
A vencer a luta das injustiças
A denunciar a cruel indiferença
Com seu brado e com seu grito
Forte, quente, coerente no estampido
Que chega cobrando aos nossos ouvidos
A existência de um governo de clemência
Diferente desse daí... Pleno de demências
O que se requer é um poder democrático
Que seja completo em todos os direitos
Acessos iguais onde o povo fique satisfeito
Para que não lhes falte nunca o teto
Nem saúde, segurança, alimento e educação...
É preciso então a nossa união e firme ação
Então... Vamos nessa meu irmão?
Unir nossas forças e nos dar as mãos?!
Assim construiremos juntos uma Nação!
Conto com o teu verso! Solte aí o teu protesto.
O meu aqui está neste manifesto.
Somo a ele com o meu beijo e desejo
Para que a nossa pátria amada idolatrada
Encontre o seu rumo oriundo... Lá bem fundo
Do berço esplêndido... Que cantamos no hino!
Hildebrando Menezes
Obs: Poema dedicado à patriota Carmen Vervloet