SOđTE
Sorte demais!
Muita sorte!
NĂŁo sabendo como lidar
deixou se levar
por tantos acontecimentos
Padeceu ao longo do tempo
Reclamando da vida desafortunada
A sorte nĂŁo foi apreciada
đ
Mulher de sorte Ă© aquela
Invejavam uns, alardeavam outros
Ela nem se importava
Vivia bem demais
Era sempre grata
A Sorte lhe acompanhava
đ
Sorte tua
Sorte minha
Para nossa sorte
Moramos na mesma rua
đ
Era sortudo, todos diziam
ele nĂŁo concordava muito,
mas também não se queixava do mundo
assoprou as cem velinhas com fĂŽlego,
lĂșcido, sem bengala e com olhar arguto
Sujeito sortudo!
đ
Poesia n 135 do ano de 2024đ