Tem dias que a dor adormece no parapeito da alma e o coração pressionado,
rende-se às investidas da tristeza e
um curso d'água na face
imprime um lamento, pungente.
(...)
Tem dias que a dor,
salta da parte superior das trincheiras:
queda livre!
E as emoções rolam sem paraquedas.
(...)
Tem dias que a dor é um tormento,
pendura-se no parapeito da alma
e resvala sentimentos.
(...)
Tem dias que a dor adormece...
E a cubro!
(protejo)