Tem dias que a dor adormece no parapeito da alma e o coração pressionado,

rende-se às investidas da tristeza e

um curso d'água na face

imprime um lamento, pungente.

(...)

Tem dias que a dor,

salta da parte superior das trincheiras:

queda livre!

E as emoções rolam sem paraquedas.

(...)

Tem dias que a dor é um tormento,

pendura-se no parapeito da alma

e resvala sentimentos.

(...)

Tem dias que a dor adormece...

E a cubro!

(protejo)

 

 

Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 15/04/2024
Reeditado em 15/04/2024
Código do texto: T8042445
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