E viva Quintana!
Aí está, o que mais repudio: as mazelas da indignidade humana. Este um tema que reverbera em minha cabeça de pandora todas às vezes que escuto ou leio poemas e falas do recusado Mario Quintana. Até tento evitar esse assunto de tanto que, causa em mim, o nojo! Chega a ser constrangedor para os meus conhecimentos literários a ideia de que um politiqueiro Sar_nento tenha saído de sua Zona de conforto para ir de sacolinha em punho, de porta em porta, pedindo aos seus pares que não votassem no “eu passarinho”. Mal sabia ele que o vou do poeta escoiceado seria bem maior e mais elegante do que o dele. Por incrível que possa parecer, até me contento em saber que a Academia Brasileira de Letras, tenha lhe fechado as portas por uma questão muito simples: se eleito fosse, poderia ser ferroado por um marimbondo de fogo, que por lá, vive sua imoralidade gazeteando feito um zumbi por suas dependências. Como sempre digo, não tenho tempo para ficar lamentando a morte da bezerra. A bizarrice não impediu ao grande poeta o reconhecimento do povo brasileiro. Ele não morreu… É provavelmente o Imortal mais amado do Brasil. E viva Quintana!