AMAR-TE É TRAMA
poema-palíndromo (*)
a rogar agora
roda da dor
mote e tom
a mira na rima
o rito o tiro
a diva do poeta
até o pó da vida.
Afonso de Castro Gonçalves
Maravilhas - Flor das Gerais
Academia Brasileira de Letras e Artes Minimalistas.
(*) Palíndromo: O texto pode ser lido - incluso o título - na forma habitual, ou seja, da esquerda para a direita ou vice-versa, sem que haja mudança da sua significação. Desconsiderem-se os espaços e os acentos.
Leia-se os dois últimos versos como palíndromo único.