Queda /poesia minimalista
Fecha a porta da ilusão passageira
Mundo obscuro
Caindo poeira
Violao que esbalda
Canção que não tem porta
É como aorta
Articulada
Vem, pega uma soma
Em Roma ou romã
E faz da maçã
Sua vida menosprezada!
É rumo de agulha
Fagulha que segue
Esfumaçada!
Tem hora de grito
Aorta, agito
Farinha que o rito
Assopra infinito!
Caiu o que viu
Vil viola enluarada!