CONTRASSENSO
 
Questiono-me sobre a existência
E o sentido inato da incerteza
Reavalio as causas da monotonia
Que dentro de si, mata a poesia
 
Embebo meu espírito aflito
Nos desalentos que escrevo
O ébrio tornou-se contrassenso
Dessa muleta que me fenece
 
Minhas conquistas dissimuladas
Darão bramidos a razão
E nas obras impensadas
Me reafirmarei um ser são.
 

 
Henrique Barbosa – 19 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 27/08/2020
Código do texto: T7047736
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