CONTRASSENSO
Questiono-me sobre a existência
E o sentido inato da incerteza
Reavalio as causas da monotonia
Que dentro de si, mata a poesia
Embebo meu espírito aflito
Nos desalentos que escrevo
O ébrio tornou-se contrassenso
Dessa muleta que me fenece
Minhas conquistas dissimuladas
Darão bramidos a razão
E nas obras impensadas
Me reafirmarei um ser são.