duros de outubro
O trovão que ao longe ressoa...
Silêncio das horas da matina
Ninguém pra ver a poesia
Que cai na doce neblina
O grande silencioso austero
O trigo que invade os campos
O doce trigo a clarear no pão
O cheiro da madeira podre dos cupins nas cascas das árvores
Eu só apenas em quietude
Absorto murmúrio do homem psíquico
Caminhando eu vou
E no peito um amor sem fim
E no peito uma grande dor.