duros de novembro
Pesa no vento o trigo filho da luz
O pão se alvora junto com o sol
Fragata da manha na distancia
Luzeiro da incrível noite
Cheia de lobisomens chorando saudosos
Sua imagem tremula nas aguas
O sol a pino dunas sem sombras
As rosas do deserto sangrando seu silêncio incomum
Beduínos envoltos em turbantes
Grandes vulcões se aquecem nas raízes do chão
A noite se vê melhor os veios de fogo do grande magma
Calor que bebe as pedras desfazendo a ilusão