Nas piciricas da lida,
Elas se entregam no calor do facho,
No vai e vem das mãos,
Eles se entregam ao onanismo.
sem pudor de prontidão,
amanhecem no batismo.
Nas pororocas da vida
Tem la o seu cambalacho.
No terere da subida,
No tra...la...la da descida.
Eu vou surfando minha onda,
Nos mares do meu calvário,
Se a saudade me sonda,
Eu me decifro no literário.
E a poesia me consome,
Nos meus relatos de amor
O meu poetar não tem nome,
Também não tem mais pudor.
(Socrates Di Lima)