Tomara Eu!

Desculpa se nascemos da sombra de um beijo cansado,

O medo de um olhar risonho é só um grito selado,

Tomara eu! Que as palavras ditas no vácuo caíssem como plumas

Ou que os erros grotescos que abraças fossem a cinza do cigarro que fumas,

Nem sempre a sombra é um abrigo para os amantes,

Não quando o frio é quem os abraça de morte!

Tomara eu! Que a gente fosse como antes:

Duas pequenas criaturas com um amor de grande porte

Teodoro Aparício
Enviado por Teodoro Aparício em 07/09/2017
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