Tomara Eu!
Desculpa se nascemos da sombra de um beijo cansado,
O medo de um olhar risonho é só um grito selado,
Tomara eu! Que as palavras ditas no vácuo caíssem como plumas
Ou que os erros grotescos que abraças fossem a cinza do cigarro que fumas,
Nem sempre a sombra é um abrigo para os amantes,
Não quando o frio é quem os abraça de morte!
Tomara eu! Que a gente fosse como antes:
Duas pequenas criaturas com um amor de grande porte