Deitam-se as palavras

deitam-se palavras

que ainda cabem

no poema.

preguiçosas despedem-se

da noite, acordam vazias

na tua alma.

habituada à graça

sorrio para acordar

a alegria perdida

em ti.

II

por encanto

pronto estás para ver

o mar nas horas

mais divertidas.

III

dos sonhos

aparto-me

e parto.

IV

no chão de agosto

abraço árvores

guardo nos meus olhos

o azul as tuas águas.

o que eu sou fortalece

os sentidos e o desejo

de doar.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 17/08/2017
Reeditado em 10/10/2017
Código do texto: T6087142
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