acordou poesia... e foi escrever, escrever, escrever...
no mundo real, tão engessado, vez em quando me aposso da linguagem escrita, sem nenhuma performance artística, sem gênero, sem padrão, meio amarga, um pouco doce, desafogo somente, para o próprio eu não morrer antes da hora, diante desse lugar - mundo, duro e sem condição de escuta, talvez de tão ausentes não consigam prestar atenção nem em si mesmo, se voltar para o convívio real, então, não me deixo calar a voz, e nessa interação positivo-negativa, é você com você, deslumbrada e transformada, já distinta, sem amarras, sem correntes, construída do calor do fogo, com coragem expressa a falta de interação, então, nesse contato surreal, chama a outra, e, ela vem, vem aflorar do chão de terra, atravessar no desenho das letras, seu eu sensitivo...
releitura, minha