No olhar além horizonte,
Percebo o quanto vazio está o meu coração,
Sem direção meu olhar indagante,
Sem cor, sem brilho, sem inspiração.
Recolho-me aos meus próprios instintos,
Refugio-me na redoma da minhas vontades,
revejo meus anseios nos meus labirintos,
E entrego-me aos percalços das minhas saudades.
E assim,
Vagante do meu próprio Eu,
Refugio em mim,
Para me preencher deste vazio que é só meu.