Serpentes
Bebi não
sei quantas vezes
vinho barato com
os sórdidos sapiens
Do germinar ao
florescer engoli
seus nojentos
licores
Mas quando meu
deserto se inundou
do que sou
vomitei luz
sobre eles
Afastaram-se
como serpentes
envergonhadas e
enojadas de suas
peçonhas
À sós,
em minhas
desertas nuvens
bebo somente
minhas poesias
Asas não fazem
serpentes voarem
Estou protegida...
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Nu, vãs filosofias
Nu vens;
Humano não da asa,
Cobra
Henrique Pitt