Amar que vem pra bem!

Não sou ninguém.

Talvez eu seja o reflexo

do que um dia desejei ser,

afluindo sentimentos

e engavetando poesias.

Sou pedaços inteiros,

sou flor espinhosa

de inverno deveras seco.

Sou, ainda, o sol

da manhã de setembro,

a atuar na vida!

Sou, sim, a vontade

exprimida do anseio:

eis um amor a arder,

entre palavras não ditas

e sentimentos confusos.

Sou humano de lua

compreendido pelo brilho

e rejeitado na madrugada.

Sou só. Sou pó.

Sou nó e ainda

sou braços abertos!

Sou tudo o que quis,

o vazio que transborda

dentro do desejo do sentir!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 31/03/2016
Reeditado em 31/03/2016
Código do texto: T5590600
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