Bancário

Trabalha só com dinheiro

Trabalha como escravo

Trabalha mais que relógio

Trabalha, trabalha... trabalha

Deixo

Deixo de cabeça erguida

Deixo mas não me queixo

Deixo e logo em seguida

Deixo até o que não deixo

 

Pare                                                 Pare¹

Pare de fazer isso                Pare de fazer isso

Para de dizer aquilo              Pare de parar tudo

Pare de parar tudo                Pare de seguir o siga

Pare de seguir o siga              Pare de parar no pare

Pare de parar no pare

 

 

Somos                   Somos¹

Somos poucos é certo               Somos poucos é certo

Somos grandes, talvez              Somos grandes, talvez

Somos tolos decerto                 Somos tolos decerto 

Somos os da vez                        Somos até o que não somos

 

Somos até o que não somos

 


Estilo de poemas ainda sem definição e título, calcado na repetição de uma mesma palavra em todos os versos. Esta palavra também deve ser a última.

¹ Edição de 14/10/2021 para adequar os poemas às regras, então consolidadadas, conforme teoria literára a ser publicada; Modalidade:Anateto.

 

Atualizações:

14/10/2021 - Adequação dos poemas Pare e Somos às regras consolidadas do Anateto

09/08/2023 - Formatação avançada e consignação de links.