Noturno de novembro
Não sei (só imagino) o significado
dessas coisas da alma.
Das coisas da vida, conheço os cães,
os ninhos, os canteiros
e as letras do jardineiro.
Creio que me perdi do mundo inteiro,
ao plantar no coração esses tufos vivos aqui e alí,
que não formam caminhos,
mas que são minhas asas.