Dorezinhas, querida!
Estou pálida, silente
Logo a estar querida
Breve nesta lua nova
E meus ontens idos!
Vem comigo sobrevir
Este estranho iludir
Casta moça dividida
Num lance distorcido
Na escada que desço
O patamar de juras
Nesta sincera noite
Tudo por teu sonho!
As horas são comigo
Como a estar perigo
Entre o mal e o bem
Contigo serei bonita!
Entreveros de erros
No lupanar de amor
Seu jurar desmentir
E eu fico esbravejar!
E as nuvens ou nós
Que seremos dantes
Aqueles sem vesgar
A olhar o tempo siso
Eu rirei solitária aqui
Onde deixei belezas
O convir que sou tua
Esperemos ares mais
Chorei contigo À luz
No dia em que temia
A verdade que tarda
E por ser a piedade!
Caio em si por erros
Ou vejo futuro inerte
Amada e desarmada
Mais sozinha no leito
Onde mais te ferirei?
Pois sou ferida tarde
Entre colchão e calor?
Onde se viu desertor!
Minha dôr tem acento
custa a palavra dúbia
E outro a corrigir-me
Num erro tu querendo
Sei de ti a tarde ruga
Nesta chuva enjeitada
Entre pingos e lágrima
E somos tão diversos...
Te esquecerei demais
Jamais as falas fúteis
E sempre te vi e calei!
Porém sempre te amei
Adeus, adeus, sorriso
Que contenha o suor
E quem penou prosas
Esta poetisa já perdeu
Estou pálida, silente
Logo a estar querida
Breve nesta lua nova
E meus ontens idos!
Vem comigo sobrevir
Este estranho iludir
Casta moça dividida
Num lance distorcido
Na escada que desço
O patamar de juras
Nesta sincera noite
Tudo por teu sonho!
As horas são comigo
Como a estar perigo
Entre o mal e o bem
Contigo serei bonita!
Entreveros de erros
No lupanar de amor
Seu jurar desmentir
E eu fico esbravejar!
E as nuvens ou nós
Que seremos dantes
Aqueles sem vesgar
A olhar o tempo siso
Eu rirei solitária aqui
Onde deixei belezas
O convir que sou tua
Esperemos ares mais
Chorei contigo À luz
No dia em que temia
A verdade que tarda
E por ser a piedade!
Caio em si por erros
Ou vejo futuro inerte
Amada e desarmada
Mais sozinha no leito
Onde mais te ferirei?
Pois sou ferida tarde
Entre colchão e calor?
Onde se viu desertor!
Minha dôr tem acento
custa a palavra dúbia
E outro a corrigir-me
Num erro tu querendo
Sei de ti a tarde ruga
Nesta chuva enjeitada
Entre pingos e lágrima
E somos tão diversos...
Te esquecerei demais
Jamais as falas fúteis
E sempre te vi e calei!
Porém sempre te amei
Adeus, adeus, sorriso
Que contenha o suor
E quem penou prosas
Esta poetisa já perdeu