Nada não
Nada não!
Apenas um silêncio.
Um silvar de vento.
Uma folha caída.
Uma gota de orvalho.
O sol que aparece,
E desaparece.
Num instante quieto,
Tudo passa,
Tudo cala
E soa do nada,
Um grito loucura,
Que cura,
O silêncio do nada.
Nada não.
Nada não!
Só o silêncio
Que abafa o grito
Da loucura que cura,
O silêncio.
Nada não!