CANTO TRISTE
(Passarinhando a solidão)
(Sócrates Di Lima)
Canta na cumeeira a cotovia,
No para peito da janela, o rouxinol,
Canta minh'alma a tristeza, como nunca se via,
Fazendo do meu coração, um desencontrado caracol.
Canta ao longe dos meus olhos, o sabiá....
Quando amanhece o dia, o bem-te-vi,
Canta a tristeza muda, como em lugar algum se há,
Porque o amor que parte, leva a alegria que muito senti.
Apenas um poema, que não representa a minha alma de hoje.