LABIRINTO DA CARNE
Quando caminhamos
Não temos aonde chegar
E quando partimos
Não temos como voltar...
Carne de pétalas brancas
Caídas no asfalto negro
Sob a cinza do chumbo
Tomba esvaindo de vermelho
O sangue universal
O silencio soluçando profundo
O sal se derrama a lágrima insana
Doces momentos na memória
Tudo orquestrado em minutos
Sob a batuta do mal
E o resto
É o resto
O último gesto angelical.