Monstrenga
Onde dormes que sereno não és?
Rosna e sonha
E ronca inato
Donde tens argúcia ao dormitar?
Fala dormindo
E vive ameaça
Será comigo o teu pesadelo mau?
Debate inquieto
E não amarás
Vem de onde a sua temerosidade?
Suspeito castigo
E ninguem o trai
Teu sorriso num esgar sem siso
A natureza o teme
E o mundo ignora-o!