Da incompletude das insignificâncias
Entendo bem o sentido do silêncio
tenho bem querer pela escuta
sou abastecida do ouvir
Naturalmente chegam a mim experiências,
através de um olhar, de um semblante, de conversas que ouço,
De observar vidas descubro e dou voz às insignificâncias,
algumas alegres outras tristes, quase sempre carentes ou efêmeras
Faço uso da palavra para compor, o que ouço, o que vejo, o que sinto
Recrio meus silêncios sem me preocupar com formatos, com estilo,
pois sou incompleta de saberes
Pela via simples dou atenção ao sentimento bom
de renovar a mim mesma pela linguagem escrita
E pela sensação agradável de alguém me ler,
experimento: escrever, escrever, escrever...