Das escolhas
Escolheu viver separado do convívio de sua origem. Escolheu não conviver com as partes fragmentadas involuntária à própria vontade. Escolheu não ter um relacionamento amoroso com os seus. O tempo foi passando e a oportunidade de (re)conhecimento afastando-os cada vez mais. Mesmo quando estavam perto, se sentiam distantes, sem afinidade, sem diálogo mútuo, sem vontade de aproximação. Agora, depois dos anos passados, esse tempo; dividido, separado, repartido, segregado, dissolvido, isolado tem sido intensamente pesado, e nem o amor, nem a amizade , nem a admiração é capaz de salvá-los das escolhas feitas no passado.