Pobre diabo

Pobre diabo

Quem tolera a injustiça

Aceita com gosto duvidoso

A intenção maldosa do indivíduo

De trocar o pão pela carniça

E tal modo de todo tão convicto

Ainda esperar um 'muito obrigado'

Do injustiçado, a modo grosso!!!

Quem impulsiona ódio pela veia

Geralmente, perde a utopia

Como garantia suborna a própria história

Afinal, todo raptor esconde a sombra

Numa tentativa infeliz

De apagar a própria memória!!!

Quem tolera a injustiça

É no mínimo um corrompido

Um pobre diabo fétido e louco

Surfando na impiedade exercida

De um suicida que mata a alma

De um corpo que ainda suspira...

Cristina Jordano

Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 17/10/2014
Código do texto: T5002642
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