Raspadão

Essa febre de eletrônicos, celular, iphone – super hiper megas. Que deixam as pessoas bestas: passa foto, passa a ficha, passa mensagem ao volante, atende seja lá quem for por motivo qualquer, no trânsito, na fila do banco, na... Num ritmo alucinante de dependência, de escravidão. Em tudo que é lugar gente viciada pelos vidros de uma máquina. Que vida é essa? Eu sem perder a noção, sem querer entrar nessa doença. Insisto em ouvir a voz olhando nos olhos, sentindo a expressão e o cheiro do outro ao vivo, com todas as sonoridades da sua natureza humana. Eletrônico nenhum me regula, me controla, me escraviza...

Quem me dera apenas uma vez que o mais simples fosse visto como o mais importante. (Quanto sentido nessa composição da Legião Urbana)

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 06/02/2014
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