Inspirado no pensamento da Poeta Tânia Meneses
'Transar com a Poesia é sublime'
O corpo que me veste
Sabe o quanto é bom
Deitar naquela pele
Feito um anjo despudorado
Feito um cabra da peste,
Desbravar com afinco
Cada sílaba fantástica
Cada sussurro ou suspiro
Que escapa dos lábios
E se escancara no limbo
Ou no paraíso...
Só minha língua sabe
Contornos de naves e sóis,
O quanto mais cabe
Torpores sobrepostos
Que jorram de êxito
Nos tremores dos ossos...
A luxúria é um precipício
De onde saltam as liras
E satisfeitas descansam
Sobre odores emblemáticos
Depois adormecem
Em incontáveis delícias.
Que a poesia transpire e transgrida
Em imensos momentos de demora
Que ela seja doce e incandescente
Penetre inteira enquanto 'falo'...
Amoral, transponível e complacente,
Que de tanta libido entre em transe
Que me coma de costas
E me encare de frente!
Cristina Jordano
'Transar com a Poesia é sublime'
O corpo que me veste
Sabe o quanto é bom
Deitar naquela pele
Feito um anjo despudorado
Feito um cabra da peste,
Desbravar com afinco
Cada sílaba fantástica
Cada sussurro ou suspiro
Que escapa dos lábios
E se escancara no limbo
Ou no paraíso...
Só minha língua sabe
Contornos de naves e sóis,
O quanto mais cabe
Torpores sobrepostos
Que jorram de êxito
Nos tremores dos ossos...
A luxúria é um precipício
De onde saltam as liras
E satisfeitas descansam
Sobre odores emblemáticos
Depois adormecem
Em incontáveis delícias.
Que a poesia transpire e transgrida
Em imensos momentos de demora
Que ela seja doce e incandescente
Penetre inteira enquanto 'falo'...
Amoral, transponível e complacente,
Que de tanta libido entre em transe
Que me coma de costas
E me encare de frente!
Cristina Jordano