ENTRE O BEM E O MAL
(Sócrates Di Lima)
Sigo tranquilamente meu destino,
Sigo em paz o meu caminho,
Não faço o mal,
Não sou mau,
Vivo do bem,
Não importa por quem..
Quero fazer meu último ninho.
Sigo tranquilamente meus sonhos,
Em risos,
Às vezes tristonhos,
mas, o sigo, sem desterza...
Entre o bem e o mal,
Levanto minhas asas e vôo,
Entre o bem e o mal,
Caminho estradas longas,
Com o pensamento,
Com o coraçao.
Quem entra na minha vida,
Recebe amor...
Ternura...
Calor...
Quem entra na minha vida,
Perfuma-me em flor,
Recebe fragrâncias de amor,
E vive na plenitude do desejo e do prazer.
Se ficam ou se vão,
O destino escreve,
Quando ficam, não ficam em vão,
E quando vão,
Sem insanidade,
Deixam e levam saudades.
Entre o bem e o mal,
Sigo meu caminho tranquilamente...
E quando meu coraçao se lavanta,
Se agiganta no amor e no prazer,
De viver insanamente.
Entre o bem e mal,
Quero você...
Mas, não sei aonde está,
Nem por onde anda,
Nem se vai me querer,
Nem com quem se parece,
Nem com quem vive a sonhar...
Entre o bem e o mal,
O amor real,
Ainda, procuro...
Quele que não me deixa no escuro,
Aquele que não prefere a liberdade,
De voar ao invés de se prender ao amor...
Entre o bem e o mal...
Neste ou em outros natais,
Pode estar por ai...
Um amor maduro,
Longe dos meus vitrais,
Longe dos meus quintais....
Talvez, no meu futuro,
E quando este amor defrontar,
Eu o irei buscar,
E não mais esperar,
Que ele venha me encontrar.