POEMA BREVE

Se poemas, alguns tortos,

são agudos quais espinhos,

mesmo assim, não me importo

sangrar versos nos caminhos.

Certas rimas têm espantos,

e até mesmo os queixumes,

podem ter lá seus encantos,

paradoxos e perfumes.

Limpa a alma o peregrino.

Ser poeta é destino?

Caminha, segue, tropeça.

E, de novo, recomeça.

Ser poeta é fado leve?

Não sei. Mas o tempo é breve.

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(Dedico a todos os poetas do Recanto, amigas e amigos, cúmplices das palavras)

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INTERAÇÃO

MEU VOO

Eu não sei, nem me pergunto,

sempre faço o meu poema,

sem programa, sem assunto,

às vezes, até, sem tema.

Ele já sabe o caminho,

vai seguindo no seu passo,

procurando por um ninho,

que o acolha em seu regaço.

Assim o meu canto entoo,

mesmo sem ter asas, voo.

(HLUNA)

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TROVINHA AO VENTO

Belos versos de Helena,

têm encanto e emoção.

Tudo, tudo, vale a pena

quando vem do coração.

(José de Castro)

José de Castro
Enviado por José de Castro em 13/10/2013
Reeditado em 14/10/2013
Código do texto: T4523070
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