AS SETE PRAGAS
Pegar a estrada
Novo caminho
Deixar a história registrada
No pergaminho
Jogar lembranças no Nilo
Descartar a saudade
Nas águas do Egito
Pra evitar as sete pragas
Que não acabaram
Pelo contrário, se acirraram
Outras vieram galopantes
Assim de repente...num repente
Arrepiante.
Quem se pergunta
Se é pau, ou pedra
Não chega a lugar algum
Nada faz, tudo nega
São tantas escolhas
Fica na dúvida e acaba decidindo
Por qualquer um...
Sem escolha...nem opção
Fecha o coração
Acaba a magia
Deixa de lado a fantasia
De viver dias melhores
Em um mundo melhor
Na arte décor
Pret à porte
Não é fantasia
É chique, é fino
É do grã fino, de grand finesse
Que escondeu na cueca
Dinheiro, meleca
foi tanto dinheiro no sapato
que aguçou a ambição
E teve que entrar no buraco do rato
Caiu como gaiato
No conto de fadas
Do dinheiro fácil
Um dia vai pagar caro
o golpe que deu
Quanta ilusão!
Quem sabe a justiça acontece
Todos vão pra prisão
(Vera Helena)
Vitória/ES – Em 07/10/2013 –