Interlúdio de um poeta

Interlúdiei o rebanho de notas,

de alguém que nem espera nada.

Fiz de mim um aço de cordas,

para enfadar o dedo que toca.

Limitei-me trocar o acórde,

para o brilho de tudo evitar.

Na leitura me obteve o concorde,

para que nas notas eu pude-se nadar.

O mar mais lindo da música,

é rico em poetizar.

consiste em notas malucas,

com efeito em fazer chorar.

O corpo também respira,

a arte de poetizar.

Unindo o corpo e a mente,

numa sonora nota formar.

Enfatizando o dedilhar, de versos que nunca apreendi,

consiste em reatar, o verbo que nunca vivi.

É o sinfônizar, do canto da estrofe que li.

jezrell
Enviado por jezrell em 01/07/2013
Código do texto: T4366724
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