JANELA ABERTA
(Sócrates Di Lima)
...E ao abrir a janelas do tempo,
o pássaro voou,
pois,
não estava preso aos sentimentos
que mesmo querendo,
não foram compartilhados
Como se queria.
E na janela aberta,
pelo desencontro,
O pássaro içou voo,
E ela,
Como a rosa,
com seu sonhos
reprimidos,
na janela
ali,
olhando o nada,
ficou.