Nada sei
Quase nada sei
dos raios de
Iansã.
São claras
as manhãs
nos olhos
das rãs?
É doce o cheiro
das ervas nos pés
de Tupã.
Quem abençoa
o canto das almas,
minhas irmãs?
Eu sei de ausências:
filhos, pais e mães.
Sons de sinos,
latidos de cães.
Estalos
de folhas
no chão,
a chuva
no rosto
e na mão.