Menino Zero Hora

E a fragilidade do menino

num olhar imenso

- Vasto oceano -

de pessoas conturbadas.

Frágeis idolatrias

Tremem as pernas de quem

ainda não aprendeu a viver.

Menino Bomba "H"

da zero hora.

Zera-se infinitamente

Sem soltar Ahs, ou Ai.

Funde-se na "Aids"

do seu presente.

Entre restos naturais.

E os pensamentos exalam rimas.

Que ele mudo

Não consegue cantar.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 19/04/2013
Reeditado em 26/04/2013
Código do texto: T4249434
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