Estranhos passos

Estranhos passos

Nas tardias ruas da metrópole desfilam as novas bacantes, profanas na origem...

Pouca luz há no aperto da música Floydiana tocada de forma diferenciada,

Mas é nítido o vibrar as piscadas que iluminam àquela sábia jovem.

Quente é o frio ingerido pelo gargalo que derrete a água impura, embriagada.

Estranhos passos são aqueles que aquele executa para a câmara inútil,

Por causa destes, riem as donzelas que carregam a "pureza" na palma de suas mãos...

No fim do começo, havia um sinal da presença do presente ermitão,

Estanha presença, alquímica em sua fórmula inconstante e vil.

Nome errado o dito, pessoa errada a pessoa falada que não fala.

Nada do que seja um pouco poderá ser nada-em-si,

Mas existe um pouco de sim em um não, e vice-versa.

Calmo está o nervoso em sua origem,

Pois coragem é o seu desafio certo.

Bagagem é sua carga sem peso, sem importância.