AMOR SERENO

Preso nas tuas palavras hipnóticas

Como a vaga da maresia

Sou inseto pequenino rondando as primeiras luzes acesas

À tarde sob teus olhos crepusculares

Qual vermelho flamingo no céu escorrendo sumia

Se alimentando da semente de tua pupila negra

Tu voavas fugidia

E eu na boemia da noite

No sereno te colhia...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 28/12/2012
Reeditado em 28/12/2012
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