AMOR SERENO
Preso nas tuas palavras hipnóticas
Como a vaga da maresia
Sou inseto pequenino rondando as primeiras luzes acesas
À tarde sob teus olhos crepusculares
Qual vermelho flamingo no céu escorrendo sumia
Se alimentando da semente de tua pupila negra
Tu voavas fugidia
E eu na boemia da noite
No sereno te colhia...