DOIS POEMETOS URBANOS

ATO FALHO

Em meu ato,

falho, ensaio

uma maneira

teatralizada

de viver...

Quando falho,

sou humano,

quando não,

sou só

protagonista

de peça de

teatro...

ROTINA

No chão do

meu quarto,

a vida livre

de cadernos,

cadeiras e

livros...

no guarda roupa

roupas impassíveis

só anseiam por

meus gestos

sofisticados

de domingo...

eu que sou

pura rotina

desorganizada,

feliz...

Alkas
Enviado por Alkas em 27/11/2012
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