DOIS POEMETOS URBANOS
ATO FALHO
Em meu ato,
falho, ensaio
uma maneira
teatralizada
de viver...
Quando falho,
sou humano,
quando não,
sou só
protagonista
de peça de
teatro...
ROTINA
No chão do
meu quarto,
a vida livre
de cadernos,
cadeiras e
livros...
no guarda roupa
roupas impassíveis
só anseiam por
meus gestos
sofisticados
de domingo...
eu que sou
pura rotina
desorganizada,
feliz...