Vertebrada
Nunca soube muito bem
Quanto tempo eu poderia esperar
Por mim mesma.
Em alguns momentos eu tive pressa,
Em alguns outros instantes esqueci o valor das ampulhetas...
Houve um período em que respirar me bastava!
Nunca soube muito bem
Definir realidade de algumas outras facetas.
Talvez eu até tenha perdido o trem da história
E se não me falha a memória tripliquei tantos horrores,
Mas tudo bem,
Afinal, quem nunca se confundiu à espera de uma condução?!?
Estou atenta esperando por mim mesma
Em algum ponto em que me deixei, em algum vão...
E o que mais alivia e restaura
É sentir que nunca estou metamorfoseada de lesma!!!