Vertebrada


Nunca soube muito bem
Quanto tempo eu poderia esperar
Por mim mesma.

Em alguns momentos eu tive pressa,
Em alguns outros instantes esqueci o valor das ampulhetas...

Houve um período em que respirar me bastava!

Nunca soube muito bem
Definir realidade de algumas outras facetas.

Talvez eu até tenha perdido o trem da história
E se não me falha a memória tripliquei tantos horrores,
Mas tudo bem,
Afinal, quem nunca se confundiu à espera de uma condução?!?

Estou atenta esperando por mim mesma
Em algum ponto em que me deixei, em algum vão...
E o que mais alivia e restaura
É sentir que nunca estou metamorfoseada de lesma!!!




Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 05/10/2012
Reeditado em 05/10/2012
Código do texto: T3918237
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