INTERAGINDO COM YANA MOURA (II)
Quem sabe não és escultura
Com pingos de chuva moldada
Ou criatura
Mítica, do próprio rio tirada!
Um ser que emergiu do imaginário
Para, em aparência contrapor-se
Às assustadoras carrancas
Esculpidas
Com vistas ao próprio rio proteger?
Molhavam-te pingos d'água pela chuva mandados
Ou estavam teus olhos de lágrimas banhados?