INTERAGINDO COM YANA MOURA (II)

Quem sabe não és escultura

Com pingos de chuva moldada

Ou criatura

Mítica, do próprio rio tirada!

Um ser que emergiu do imaginário

Para, em aparência contrapor-se

Às assustadoras carrancas

Esculpidas

Com vistas ao próprio rio proteger?

Molhavam-te pingos d'água pela chuva mandados

Ou estavam teus olhos de lágrimas banhados?

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 24/07/2012
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