SEM RIMA 211.- ... "Quod nil scitur" ...

Os "mercados" sabem; são "mercados" sábios:

por isso "sabem"...

Os governantes (todos) sabem; são governantes sábios:

por isso "sabem"...

Os sábios sabem; são sábios re-sábios:

por isso "sabem"...

Eu sei muito pouco, tão pouco que não sei nada:

por isso talvez eu seja o néscio mais sábio dentre os que "sabem"...

(Peço desculpas por ser tão impertinente,

mas não tanto quanto aquele

filósofo ou médico galego e português,

para além de judeu por força emigrado...)

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Francisco Sanches, português nado em Tui (Galiza), "além de médico foi também um eminente filósofo: contestou a filosofia de Aristóteles e o pretenso saber da escolástica, mostrando o falível do testemunho dos sentidos, denunciando a ineficácia dos métodos tradicionais e tentou definir o seu próprio ideal de conhecimento. A sua obra principal saiu na I edição (Lyon, 1581), com o título 'Quod nihil scitur' (Que nada se sabe), mas a II edição (Frankfurt, 1618), trouxe o título mais condicente com o seu pensamento: 'De multum nobili et prima universali scientia quod nihil scitur'.

"Além deste e de muitos outros trabalhos filosóficos, que constituem a magnífica 'Opera médica'."

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Sanches)